Squall escreveu: Breath of Fire III é interessante por ter uma proposta diferente de estória. No jogo, nós não temos o clichê de lutar para "salvar o mundo" ou "derrotar o mal".
Spoiler :
Myria é uma deusa que vive em um continente distante e protege o mundo e ama a vida. Ela proíbe o desenvolvimento tecnológico das pessoas porque isso pode ameaçar a vida. No passado uma civilização avançada se destruiu em brigas entre eles usando armas avançadas.
Ela teme Ryu por ele ter poderes do dragão e esse poder pode ameaçar a vida. Por isso ela quer matá-lo (ou prendê-lo).
O jogo é centrado nos problemas de Ryu, que depois procura a deusa que quer matá-lo e assim ele poder sobreviver. Myria não é malvada e nada aconteceria ao mundo se Ryu nunca tivesse existido. Se você escolher não lutar contra ela, o final mostra a mensagem "E o mundo continua sem mudança."
Muito bom Squall
O terceiro e o quarto jogo, realmente nos coloca contra a parede no fim de seus jogos. Creio que um pouco mais a Myria que o Fou-lu, pois...
Spoiler :
Como você mesmo citaste, a Myria ser má ou não nunca foi evidentemente provado no jogo, e o fato de pensarmos, ou supormos algo, seria totalmente relacionado com as dúvidas do Garr quanto a sua fé, e as lembranças dele e outros guardiões durante a era em que enfrentaram os Dragões, e os mesmos nem ao menos se defendiam.
Com isso tudo, ao ela colocar seus pontos de vistas, e ao que vemos durante o jogo, que você soube colocar com boa propriedade, nos deixa mesmo na dúvida durante a jornada inteira até ali, principalmente após o Garr e o Peco dialogarem com ela.
Lucavi escreveu: Breath of Fire sofreu da mesma forma que imagino que aconteceu com Suikoden, por exemplo (tenho um carinho por ambas as franquias).
E como o Squall disse. Gosto disso nos jogos. Me lembro muito de de BoF 4 onde Lou-Lu não é o verdadeiro vilão.
Spoiler :
Lou-Fu poderia ser o antagonista do grupo... Mas Yuna foi o verdadeiro vilão... ;_;
Essa questão do Fou-lu também é muito interessante, Lucavi.
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Assim como a Myria, ao chegarmos no fim e escutarmos os pensamentos e ideais do Fou-lu, ele coloca argumentos bem fortes, que não poderiam ser facilmente destratados, mas os argumentos da Nina, nos deixa mais aliviados em uma decisão correta.
Como citaste, o Fou-lu não é o vilão em si, e o legal do jogo, é que podemos ter vivido junto a ele no jogo, e presenciado junto ao seu ponto de vista, todos os atos de crueldade dos humanos, desde sua maldade a querer conquistar outros povos, até a ganância do chefe da vila em vender sua localização e ele ter visto a Mami, com quem chegou a nutrir sentimentos, ver tudo o que aconteceu com ela.
Aquela sequência de cenas desde a Mami apaixonando-se por ele; Sendo entregue para um Sacrífico; Sendo usado na Arma de destruição contra o próprio Fou-lu; E ele dirigindo-se ao império ferido, sangrando, atrás de sua vingança contra Yuna e Soniel, com certeza é um dos episódios mais épicos já feito em um RPG.
Simplesmente divino a sequência.
BOF3 e BOF4, com certeza no hall dos melhores jogos que já joguei até hoje