Podem parar as prensas.
Sou eu o Judas de Breath of Fire.
O primeiro que conheci foi o 3º, na casa de uns amigos. Quando nem tinha um PSX ainda. Nunca mais soube da série até ter ganhado um presentão o BoF4.
Aquela abertura... (e naquela época foram muito forte para mim...) Na época estava aprendendo a falar inglês, por isso a intuição me levava adiante no jogo mesmo assim...
Spoiler :
Como por exemplo os dois personagens "Ershin"... A armadura-viva Ershin e O/A Ershin (mestre em japonês) que a armadura se referia a Deis...
Assim como só depois descobri que Sciais que gaguejava na verdade era bêbado na versão original
Assim como conheci muito melhor o jogo depois de ter crescido (e infelizmente perder a paciência pelas batalhas demoradas do 3º e 4º jogo da série, aprendi a amar Dragon Quarter. De início é um jogo difícil de engolir e de um sistema desagradável para a maioria dos fãs da série.
Vou ser franco e dar alguns exemplos por que gostei tanto do ultimo.
De início, é um dungeon crawler. Você precisa subir de qualquer forma, pois a Nina precisa de ar fresco. O jogo não é apenas uma corrida contra o tempo e o
D-ratio, mas também essa agonia poética de que é a pequena e delicada Nina nesse mundo subterrâneo. Você está numa distopia onde o governo manda na população enquanto diz que a superfície está fora de cogitação. Todos estão proibidos de subir...
O jogo pode ser difícil. E conforme você jogue, morre e reinicie, aparecerão mais desafios e mapas para serem explorados além do desafio final do mundo, no mini-game das fadas mais divertido em minha opinião.
Resumidamente, se alguém tiver a oportunidade de dar uma outra olhada em Dragon Quarter, recomendo que veja como um jogo independente. Para mim, é um Breath of Fire que cresceu de uma forma além dos 4 primeiros.
É a ovelha negra da família. E ainda assim, tem sangue nobre. Sangue nobre de dragão.