Crimson Gem Saga finalizado!
Então, eu joguei esse jogo sem saber nada sobre ele, que era um RPG coreano e que era uma sequência de outro jogo chamado Astonisha Story.
O título original é Astonisha Story 2, e em japonês é Garnet Chronicle (o jogo tem três títulos diferentes).
Como o nome do jogo diz, ele é uma saga, muito longa e demorada, eu demorei umas horas para terminar.
Ele também é uma obra de fantasia clássica, com todos os tropes e temas do gênero: Elfos, bruxas, magias, artefatos mágicos, cenário medieval etc.
A história se passa no Reino de Latein, e o nosso protagonista é Killian Von Rohcoff, um chevalier recém-formado da Academia Green Hill.
A grande qualidade do jogo são os gráficos e visuais. Os cenários são bem detalhados e o traço dos personagens também é muito bonito.
Até os efeitos dos ataques e magias durante as batalhas são bonitos.
É um prato cheio para quem é fã e gosta desse estilo de "Pixel Art".
A história é a parte mais fraca do jogo, que se resume no Killian e os outros personagens indo em busca das Wicked Stones, artefatos mágicos importantes para o plot.
A narrativa é muito linear: o jogador sempre segue em frente, avançando o plot e completando quests.
Quando terminamos um capítulo, o grupo avança para outro cenário, não podendo voltar para cidades/áreas/dungeons visitadas anteriormente. Por isso é sempre bom fazer tudo o que tiver que fazer antes de avançar para o próximo capítulo.
Os personagens não têm muito desenvolvimento, só sabemos algumas poucas informações sobre eles, como o Gelts, que é um ex-padre, o Henson, que é um mago solitário com um passado misterioso. Nunca sabemos muito sobre a história passada deles.
A melhor personagem é a Spinel, uma elfa que é importante para a história e que entra no grupo desde o início da aventura. Ela é o carisma puro do elenco, ela zoa muito o Killian e é engraçado ver a interação entre eles (Aliás, o jogo tem muito humor e diálogos engraçados entre os personagens).
Tem também o Lahduk, que é um monge equivalente à classe "Monk" dos RPGs. Ele é bem poderoso e tem ótimas Skills. Eu deixei ele no meu grupo até o fim.
A última personagem que entra no grupo, quase no finalzinho, é a Acelora, uma cavaleira que faz parte da Order of Light, organização religiosa que também está em busca das Wicked Stones. A Acelora é bem overpower, que nem o Lahduk, e ela começa a seguir na jornada após certos eventos em busca da Wicked Stone na posse de uma bruxa, fazendo ela descobrir que a Ordem que ela faz parte não é tão virtuosa assim.
A jogabilidade também é bem padrão: É o grupo aceitando quests, viajando por várias vilas, se metendo em encrencas, etc.
A maioria das quests se resume em ir à um certo local, aí acontece algo que impede o avanço da quest, fazendo o grupo ter que ir pra outro lugar, depois pra outro, as quests vão mudando no meio do avanço.
Nas dungeons, Killian vai explorando, abrindo baús e fazendo alguns puzzles (nada criativos), seja apertar alavancas ou pegar chaves para abrir portas.
As Dungeons desse jogo são bem irritantes e frustantes de explorar. Elas são muito longas e as áreas têm quase sempre o mesmo design, fazendo a exploração ser confusa, sem saber se o jogador já tinha passado pela área, e o pior é que elas nem tem um mapa, o que deixa tudo muito mais confuso.
As batalhas são aleatórias, com monstros chamados de Galorins espalhados nas dungeons. Se o personagem encostar neles, a batalha começa. Dá para pegar os monstros desprevenidos e começar a batalha com vantagem, fazendo todo o grupo atacar eles e tirando um bom dano, é só encostar neles enquanto eles estiverem de costas.
O mesmo pode ser feito com o nosso grupo, caso os Galorins nos peguem de surpresa, o nosso grupo que sofre dano no começo da batalha.
As batalhas são por turnos, com quatro personagens no grupo, visualmente e pelo posicionamento, me lembra Valkyrie Profile. Dá até pra colocar os personagens na frente/atrás/meio/fundo, mas isso não afeta em nada o dano que eles recebem, caso estejam em certas posições.
Dá para fazer combos, seja com um personagem só ou com a party inteira.
Quando um personagem ataca sozinho, quando o ataque é um crítico, aparece um ícone "X" durante o ataque que, quando apertado na hora, o personagem atacante pode atacar de novo, e se o ataque for outro crítico, o persoangem ataca de novo.
Combinação com a party toda é preciso que os personagens aprendam certas Skills.
As Skills são o essencial na customização de personagens.
São os ataques que eles aprendem e elas são Skills que vão desde ataques físicos/mágicos, boost de status dos personagens, curar status negativos, e as Skills que são ataques combinados entre dois ou mais personagens, que causam um dano grande em batalhas.
Cada personagem tem a sua Skill Tree, onde eles podem ir desbloqueando e ir aprendendo Skills novas, usando SP (Skill Points) que são ganhos em batalha.
A maior chatice disso tudo é que para aprender uma Skill, primeiro tem que desbloquear ela gastando SP. Após desbloquear a Skill, ela fica disponível para ser aprendida, só que precisa gastar mais SP para aprender, gasta SP para desbloquear e gasta SP para aprender.
Outro problema chato é que nós desbloqueamos as Skills às cegas, sem saber se será uma Skill boa ou útil. Fazendo a customização dos personagens ser algo aleatório.
É bem chato quando a gente gasta SP e desbloqueia uma Skill inútil, e é obrigado desbloquear Skills para poder avançar na Skill Tree, então tem que ir juntando SP nas batalhas.
Outra coisa chatíssima envolvendo as batalhas desse jogo é a forma de fugir das batalhas.
Ele tem um método de escape próprio que, quando você quiser fugir das batalhas, ao clicar no comando "Escape", aparece uma roleta que começa a girar.
Você precisa apertar o botão na hora certa e se a roleta parar na luz verde, o escape é bem sucedido.
É muito irritante quando os personagens estavam em condições ruins e eu queria fugir mas não conseguia por causa desse método irritante de escape. Só bem mais pra frente que isso acabou, quando a Spinel aprendeu uma Skill que faz o grupo fugir imediatamente.
O clímax no final do jogo é muito épico!
Tudo o que acontece nessa parte final é foda e tem emoção. Só certas escolhas que eu achei meio estranho e fez toda a luta final ser um pouco frustrante, como: ter que lutar só com 3 personagens na última luta, deixando um espaço vago na party. Por causa disso, não era possível usar Skills que necessitam do grupo todo, nem deu para usar combinações entre dois personagens também, a luta ficou muito desequilibrada.
A sorte é que os dois personagens necessários (e obrigatórios) na luta foram personagens que eu usava desde o início e já estavam bem customizados com Skills e Equipamentos bons.
E outra coisa é que independente se você ganha ou perde a batalha, o "final" ainda acontece na mesma, então tanto faz se você derrota o Chefão Final ou não (Eu derrotei rs).
Ah, e final entre aspas porque o jogo não tem final, meio que ficou em aberto e certas coisas não foram explicadas. Terminando com um grande cliffhanger. Outra coisa frustrante do jogo.
Enfim, o jogo é legal, mas não fez nada de diferente ou revolucionário, ele é um Korean-RPG (?) bem básico e padrão.
A história é bem genérica e eu não me importei tanto com alguns personagens.
As batalhas ficam repetitivas às vezes por sempre ter que fazer as mesmas ações e comandos. As explorações nas Dungeons podem acabar irritando por serem confusas e repetitivas visualmente, além de não ter muito o que fazer nelas além de abrir baús ou sempre avançar para novas áreas.
O jogo, por não ter final acaba sendo algo chato, pois você passa mais de 80 horas jogando para não ter uma conclusão satisfatória. Por isso que eu não jogaria ele de novo no futuro. Acho que ele não teria o "valor de replay" pra mim, como outros jogos que eu termino e fico com vontade de jogar de novo. Acho que só uma jogatina dele é o suficiente.
Última edição por Thiago em 09/04/23, 05:41 pm, editado 2 vez(es)
Então, eu joguei esse jogo sem saber nada sobre ele, que era um RPG coreano e que era uma sequência de outro jogo chamado Astonisha Story.
O título original é Astonisha Story 2, e em japonês é Garnet Chronicle (o jogo tem três títulos diferentes).
Como o nome do jogo diz, ele é uma saga, muito longa e demorada, eu demorei umas horas para terminar.
Ele também é uma obra de fantasia clássica, com todos os tropes e temas do gênero: Elfos, bruxas, magias, artefatos mágicos, cenário medieval etc.
A história se passa no Reino de Latein, e o nosso protagonista é Killian Von Rohcoff, um chevalier recém-formado da Academia Green Hill.
A grande qualidade do jogo são os gráficos e visuais. Os cenários são bem detalhados e o traço dos personagens também é muito bonito.
Até os efeitos dos ataques e magias durante as batalhas são bonitos.
É um prato cheio para quem é fã e gosta desse estilo de "Pixel Art".
A história é a parte mais fraca do jogo, que se resume no Killian e os outros personagens indo em busca das Wicked Stones, artefatos mágicos importantes para o plot.
A narrativa é muito linear: o jogador sempre segue em frente, avançando o plot e completando quests.
Quando terminamos um capítulo, o grupo avança para outro cenário, não podendo voltar para cidades/áreas/dungeons visitadas anteriormente. Por isso é sempre bom fazer tudo o que tiver que fazer antes de avançar para o próximo capítulo.
Os personagens não têm muito desenvolvimento, só sabemos algumas poucas informações sobre eles, como o Gelts, que é um ex-padre, o Henson, que é um mago solitário com um passado misterioso. Nunca sabemos muito sobre a história passada deles.
A melhor personagem é a Spinel, uma elfa que é importante para a história e que entra no grupo desde o início da aventura. Ela é o carisma puro do elenco, ela zoa muito o Killian e é engraçado ver a interação entre eles (Aliás, o jogo tem muito humor e diálogos engraçados entre os personagens).
Tem também o Lahduk, que é um monge equivalente à classe "Monk" dos RPGs. Ele é bem poderoso e tem ótimas Skills. Eu deixei ele no meu grupo até o fim.
A última personagem que entra no grupo, quase no finalzinho, é a Acelora, uma cavaleira que faz parte da Order of Light, organização religiosa que também está em busca das Wicked Stones. A Acelora é bem overpower, que nem o Lahduk, e ela começa a seguir na jornada após certos eventos em busca da Wicked Stone na posse de uma bruxa, fazendo ela descobrir que a Ordem que ela faz parte não é tão virtuosa assim.
Linda Arte mostrando o elenco do jogo
A jogabilidade também é bem padrão: É o grupo aceitando quests, viajando por várias vilas, se metendo em encrencas, etc.
A maioria das quests se resume em ir à um certo local, aí acontece algo que impede o avanço da quest, fazendo o grupo ter que ir pra outro lugar, depois pra outro, as quests vão mudando no meio do avanço.
Nas dungeons, Killian vai explorando, abrindo baús e fazendo alguns puzzles (nada criativos), seja apertar alavancas ou pegar chaves para abrir portas.
As Dungeons desse jogo são bem irritantes e frustantes de explorar. Elas são muito longas e as áreas têm quase sempre o mesmo design, fazendo a exploração ser confusa, sem saber se o jogador já tinha passado pela área, e o pior é que elas nem tem um mapa, o que deixa tudo muito mais confuso.
As batalhas são aleatórias, com monstros chamados de Galorins espalhados nas dungeons. Se o personagem encostar neles, a batalha começa. Dá para pegar os monstros desprevenidos e começar a batalha com vantagem, fazendo todo o grupo atacar eles e tirando um bom dano, é só encostar neles enquanto eles estiverem de costas.
O mesmo pode ser feito com o nosso grupo, caso os Galorins nos peguem de surpresa, o nosso grupo que sofre dano no começo da batalha.
As batalhas são por turnos, com quatro personagens no grupo, visualmente e pelo posicionamento, me lembra Valkyrie Profile. Dá até pra colocar os personagens na frente/atrás/meio/fundo, mas isso não afeta em nada o dano que eles recebem, caso estejam em certas posições.
Dá para fazer combos, seja com um personagem só ou com a party inteira.
Quando um personagem ataca sozinho, quando o ataque é um crítico, aparece um ícone "X" durante o ataque que, quando apertado na hora, o personagem atacante pode atacar de novo, e se o ataque for outro crítico, o persoangem ataca de novo.
Combinação com a party toda é preciso que os personagens aprendam certas Skills.
As Skills são o essencial na customização de personagens.
São os ataques que eles aprendem e elas são Skills que vão desde ataques físicos/mágicos, boost de status dos personagens, curar status negativos, e as Skills que são ataques combinados entre dois ou mais personagens, que causam um dano grande em batalhas.
Cada personagem tem a sua Skill Tree, onde eles podem ir desbloqueando e ir aprendendo Skills novas, usando SP (Skill Points) que são ganhos em batalha.
A maior chatice disso tudo é que para aprender uma Skill, primeiro tem que desbloquear ela gastando SP. Após desbloquear a Skill, ela fica disponível para ser aprendida, só que precisa gastar mais SP para aprender, gasta SP para desbloquear e gasta SP para aprender.
Outro problema chato é que nós desbloqueamos as Skills às cegas, sem saber se será uma Skill boa ou útil. Fazendo a customização dos personagens ser algo aleatório.
É bem chato quando a gente gasta SP e desbloqueia uma Skill inútil, e é obrigado desbloquear Skills para poder avançar na Skill Tree, então tem que ir juntando SP nas batalhas.
Outra coisa chatíssima envolvendo as batalhas desse jogo é a forma de fugir das batalhas.
Ele tem um método de escape próprio que, quando você quiser fugir das batalhas, ao clicar no comando "Escape", aparece uma roleta que começa a girar.
Você precisa apertar o botão na hora certa e se a roleta parar na luz verde, o escape é bem sucedido.
É muito irritante quando os personagens estavam em condições ruins e eu queria fugir mas não conseguia por causa desse método irritante de escape. Só bem mais pra frente que isso acabou, quando a Spinel aprendeu uma Skill que faz o grupo fugir imediatamente.
Escapar ou não escapar: Eis a questão!
O clímax no final do jogo é muito épico!
Tudo o que acontece nessa parte final é foda e tem emoção. Só certas escolhas que eu achei meio estranho e fez toda a luta final ser um pouco frustrante, como: ter que lutar só com 3 personagens na última luta, deixando um espaço vago na party. Por causa disso, não era possível usar Skills que necessitam do grupo todo, nem deu para usar combinações entre dois personagens também, a luta ficou muito desequilibrada.
A sorte é que os dois personagens necessários (e obrigatórios) na luta foram personagens que eu usava desde o início e já estavam bem customizados com Skills e Equipamentos bons.
E outra coisa é que independente se você ganha ou perde a batalha, o "final" ainda acontece na mesma, então tanto faz se você derrota o Chefão Final ou não (Eu derrotei rs).
Ah, e final entre aspas porque o jogo não tem final, meio que ficou em aberto e certas coisas não foram explicadas. Terminando com um grande cliffhanger. Outra coisa frustrante do jogo.
Enfim, o jogo é legal, mas não fez nada de diferente ou revolucionário, ele é um Korean-RPG (?) bem básico e padrão.
A história é bem genérica e eu não me importei tanto com alguns personagens.
As batalhas ficam repetitivas às vezes por sempre ter que fazer as mesmas ações e comandos. As explorações nas Dungeons podem acabar irritando por serem confusas e repetitivas visualmente, além de não ter muito o que fazer nelas além de abrir baús ou sempre avançar para novas áreas.
O jogo, por não ter final acaba sendo algo chato, pois você passa mais de 80 horas jogando para não ter uma conclusão satisfatória. Por isso que eu não jogaria ele de novo no futuro. Acho que ele não teria o "valor de replay" pra mim, como outros jogos que eu termino e fico com vontade de jogar de novo. Acho que só uma jogatina dele é o suficiente.
Última edição por Thiago em 09/04/23, 05:41 pm, editado 2 vez(es)