Jogo: Fate/Extra CCC
Plataforma: PSP
Gênero: JRPG
Produtora: TYPE-MOON, Imageepoch
Data do término: 03/04/2024
Fate Extra/CCC finalizado!
Esse jogo é uma sequência do jogo de PSP Fate/Extra, que foi traduzido por fãs em 2023, já que ele nunca foi lançado oficialmente no Ocidente.
Faz parte do universo de Fate/Stay Night, franquia bastante popular da TYPE-MOON, que tem Visual Novels, animes, filmes, jogos mobile, mangás, etc.
A gente começa o jogo escolhendo o novo personagem, que será um avatar do jogador, podendo ser feminino ou masculino.
Depois temos a opção de escolher um dos quatro Servants disponíveis: Saber, Archer, Caster e Gilgamesh. Eu escolhi o Gilgamesh.
Os Servants/Servos são os personagens que irão lutar como companheiro do jogador, o jogador faz um contrato com eles e automaticamente estão participando da Holy Grail War/Guerra do Santo Graal, que é uma guerra onde sete humanos são escolhidos para participar de um Battle Royalle, com lutas 1 x 1, ao fazer um contrato com um Servant.
O vencedor da guerra obtém o Santo Graal e pode ter um desejo realizado.
Essa é a premissa da série Fate. Os Servants têm 7 Classes: Saber, Archer, Lancer, Caster, Assassin, Rider, e Berserker.
Os Servants são baseados em figuras históricas e mitológicas, como: Rei Arthur, Nero, Vlad Dracula III, Jeanne D'arc e também personagens literários e autores, como: Frankenstein, Robin Hood, e Hans Christien Andersen, autor de A Pequena Sereria e outros contos de fadas. Ele é um Servant de uma das personagens de CCC.
Mas as aparências deles não são fiéis às pessoas reais.
Nero é a Saber e ela é mulher, e o Andersen é uma criança, e uma outra personagem desse jogo, a Elizabeth Bathory, é uma loli Idol e que é baseada na figura histórica real de mesmo nome, que ficou conhecida como "A Condessa Sangrenta", porque ela sequestrava garotas da vila, torturava e matava elas.
Uma coisa que eu achei legal é que a Elizabeth do jogo tem o mesmo background da Elizabeth real: Ela matava os personagens, tem uma câmara de tortura, e tem a obessão com a beleza, pois na história real contavam que a Elizabeth tomava banho de sangue, usando o sangue das garotas que ela matava, acreditando que ela iria ficar jovem fazendo isso.
Muitos historiadores já descartaram essa história, e dizem que é só boatos e propaganda, que foi criado com a literatura e histórias de vampiros do Século XVIII e XIX.
A história é difícil de explicar porque como é uma sequência, ela tem conexões com o jogo anterior.
Vários personagens do Extra aparecem aqui, e se passa meio que entre os eventos do primeiro jogo, uma rota alternativa, pelo que eu entendi.
A antagonista é uma IA chamada BB, que criou um lugar digital onde ela prendeu Mestres e Servants da Guerra do Santo Graal nesse local.
A história se passa nessa escola virtual, todos os alunos são NPCs. Ela também criou o Labirinto Sakura/Sakura Labyrinth, que é a única Dungeon do jogo.
Então o protagonista e os outros personagens centrais têm que descobrir qual o objetivo da BB, e também achar uma forma de escapar desse lugar e voltar para o mundo real e voltarem para a Holy Grail War.
O Sakura Labyrinth é a única dungeon do jogo.
O jogador explora o lugar ao lado do Servo, que vai lutar com os monstros que ficam vagando pelo local.
Ao derrotar os monstros os personagens ganham XP e dinheiro (chamado aqui de Sakurament), que pode ser usado para comprar itens e Mystics Codes, que são equipamentos que vem com Skills para serem usadas em batalha.
As batalhas são por turnos, o Servo pode fazer três ações diferentes: Attack, Guard, e Break. Um tem vantagem sobre o outro, se o monstro usar Guard, o Break consegue quebrar a ação e tirar dano.
Caso o personagem ataque com "Attack" e se o monstro tiver usado "Guard", o monstro consegue defender do ataque, pegando menos dano e contra-atacando na hora. Caso o jogador acerte três ações bem sucedidas, ele ganha um ataque extra.
O problema dessa mecânica é que nem todas as ações dos monstros ficam visíveis. Então o jogador tem que escolher as ações do Servant em batalha baseado em instinto. Tem que adivinhar qual ação o monstro vai escolher, fazendo a batalha ser mais por sorte do que por estratégia.
A exploração do labirinto é bem básica: É só ir avançando, dobrar para esquerda ou direita, abrir baús, lutar com os monstros e só. A única coisa que muda são os visuais, cada andar tem um visual próprio, que é relacionado com o Sentinel do labirinto. Os Sentinel são os minions da BB, que têm a tarefa de proteger o labirinto e impedir que o jogador avance.
Cada capítulo se foca em um Sentinel diferente, a Sentinel do primeiro capítulo é a Rin Tohsaka, personagem bem popular da franquia.
Quando o jogador derrota um Sentinel, no próximo capítulo aparece outro e novos andares são adicionados ao labirinto. Quando derrota esse novo Sentinel, aparece outro e se repete.
A jogabilidade é muito repetitiva e fica seguindo essa fórmula até umas 20 horas de jogo. Tem que fazer sempre as mesmas coisas, investigar os Sentinel do labirinto, descobrir fraquezas e no fim, sempre acontece uma batalha final que conclui o capítulo.
O único desenvolvimento das Sentinels é durante a exploração e investigação no Sakura Labyrinth, onde a gente ver sobre os conflitos internos delas e motivos para estarem ajudando a BB.
Quando elas são derrotadas elas entram para o grupo do protagonista e ficam ajudando nas investigações contra a BB e não recebem mais nenhum desenvolvimento, ficam só lá na escola ajudando o grupo principal.
Eu comentei que a fórmula da gameplay se repete até umas 20 horas, mas quando a gente derrota todas as Sentinels da BB, ela recicla uma personagem que a gente derrota lá no começo do jogo e transforma ela numa nova Sentinel do labirinto e ainda adiciona mais andares ao labirinto.
Aí começa tudo de novo. Eu cheguei ao final do jogo exausto e queria que acabasse logo.
O jogo também é uma Visual Novel, então tem muito texto e diálogos dublados. Isso pode acabar incomodando pessoas que não gostam desse tipo de jogo.
Outra coisa que vale a pena comentar é que o jogo tem muito conteúdo ecchi.
Várias cenas de conotação sexual e bem forçadas e que são usadas como comédia.
Não é à toa que 99% dos personagens são mulheres, então pode ser considerado um "jogo de waifus" e com muita "japonezice". Muitas pessoas podem acabar se incomodando com esse tipo de conteúdo, também.
Algumas personagens praticamente não têm roupa nenhuma, só alguns adereços que cobrem as zonas de risco. É um tipo de design que iria fazer a galera das redes sociais entrarem em fúria e quererem boicotar o jogo, caso fosse lançado atualmente rs.
Enfim, o jogo não é ruim, mas pode acabar cansando pela fórmula repetitiva, tem muita leitura de texto e pode acabar irritando alguns.
Tem uma rota verdadeira que, para faze-la, tem que fazer as escolhas certas, então não é algo que pode ser feito na primeira jogatina.
Aí ter que começar o jogo tudo de novo pra fazer a rota original está fora de questão pra mim.
Plataforma: PSP
Gênero: JRPG
Produtora: TYPE-MOON, Imageepoch
Data do término: 03/04/2024
Spoiler :
Fate Extra/CCC finalizado!
Esse jogo é uma sequência do jogo de PSP Fate/Extra, que foi traduzido por fãs em 2023, já que ele nunca foi lançado oficialmente no Ocidente.
Faz parte do universo de Fate/Stay Night, franquia bastante popular da TYPE-MOON, que tem Visual Novels, animes, filmes, jogos mobile, mangás, etc.
A gente começa o jogo escolhendo o novo personagem, que será um avatar do jogador, podendo ser feminino ou masculino.
Depois temos a opção de escolher um dos quatro Servants disponíveis: Saber, Archer, Caster e Gilgamesh. Eu escolhi o Gilgamesh.
Os Servants/Servos são os personagens que irão lutar como companheiro do jogador, o jogador faz um contrato com eles e automaticamente estão participando da Holy Grail War/Guerra do Santo Graal, que é uma guerra onde sete humanos são escolhidos para participar de um Battle Royalle, com lutas 1 x 1, ao fazer um contrato com um Servant.
O vencedor da guerra obtém o Santo Graal e pode ter um desejo realizado.
Essa é a premissa da série Fate. Os Servants têm 7 Classes: Saber, Archer, Lancer, Caster, Assassin, Rider, e Berserker.
Os Servants são baseados em figuras históricas e mitológicas, como: Rei Arthur, Nero, Vlad Dracula III, Jeanne D'arc e também personagens literários e autores, como: Frankenstein, Robin Hood, e Hans Christien Andersen, autor de A Pequena Sereria e outros contos de fadas. Ele é um Servant de uma das personagens de CCC.
Mas as aparências deles não são fiéis às pessoas reais.
Nero é a Saber e ela é mulher, e o Andersen é uma criança, e uma outra personagem desse jogo, a Elizabeth Bathory, é uma loli Idol e que é baseada na figura histórica real de mesmo nome, que ficou conhecida como "A Condessa Sangrenta", porque ela sequestrava garotas da vila, torturava e matava elas.
Uma coisa que eu achei legal é que a Elizabeth do jogo tem o mesmo background da Elizabeth real: Ela matava os personagens, tem uma câmara de tortura, e tem a obessão com a beleza, pois na história real contavam que a Elizabeth tomava banho de sangue, usando o sangue das garotas que ela matava, acreditando que ela iria ficar jovem fazendo isso.
Muitos historiadores já descartaram essa história, e dizem que é só boatos e propaganda, que foi criado com a literatura e histórias de vampiros do Século XVIII e XIX.
A história é difícil de explicar porque como é uma sequência, ela tem conexões com o jogo anterior.
Vários personagens do Extra aparecem aqui, e se passa meio que entre os eventos do primeiro jogo, uma rota alternativa, pelo que eu entendi.
A antagonista é uma IA chamada BB, que criou um lugar digital onde ela prendeu Mestres e Servants da Guerra do Santo Graal nesse local.
A história se passa nessa escola virtual, todos os alunos são NPCs. Ela também criou o Labirinto Sakura/Sakura Labyrinth, que é a única Dungeon do jogo.
Então o protagonista e os outros personagens centrais têm que descobrir qual o objetivo da BB, e também achar uma forma de escapar desse lugar e voltar para o mundo real e voltarem para a Holy Grail War.
O Sakura Labyrinth é a única dungeon do jogo.
O jogador explora o lugar ao lado do Servo, que vai lutar com os monstros que ficam vagando pelo local.
Ao derrotar os monstros os personagens ganham XP e dinheiro (chamado aqui de Sakurament), que pode ser usado para comprar itens e Mystics Codes, que são equipamentos que vem com Skills para serem usadas em batalha.
As batalhas são por turnos, o Servo pode fazer três ações diferentes: Attack, Guard, e Break. Um tem vantagem sobre o outro, se o monstro usar Guard, o Break consegue quebrar a ação e tirar dano.
Caso o personagem ataque com "Attack" e se o monstro tiver usado "Guard", o monstro consegue defender do ataque, pegando menos dano e contra-atacando na hora. Caso o jogador acerte três ações bem sucedidas, ele ganha um ataque extra.
O problema dessa mecânica é que nem todas as ações dos monstros ficam visíveis. Então o jogador tem que escolher as ações do Servant em batalha baseado em instinto. Tem que adivinhar qual ação o monstro vai escolher, fazendo a batalha ser mais por sorte do que por estratégia.
A exploração do labirinto é bem básica: É só ir avançando, dobrar para esquerda ou direita, abrir baús, lutar com os monstros e só. A única coisa que muda são os visuais, cada andar tem um visual próprio, que é relacionado com o Sentinel do labirinto. Os Sentinel são os minions da BB, que têm a tarefa de proteger o labirinto e impedir que o jogador avance.
Cada capítulo se foca em um Sentinel diferente, a Sentinel do primeiro capítulo é a Rin Tohsaka, personagem bem popular da franquia.
Quando o jogador derrota um Sentinel, no próximo capítulo aparece outro e novos andares são adicionados ao labirinto. Quando derrota esse novo Sentinel, aparece outro e se repete.
A jogabilidade é muito repetitiva e fica seguindo essa fórmula até umas 20 horas de jogo. Tem que fazer sempre as mesmas coisas, investigar os Sentinel do labirinto, descobrir fraquezas e no fim, sempre acontece uma batalha final que conclui o capítulo.
O único desenvolvimento das Sentinels é durante a exploração e investigação no Sakura Labyrinth, onde a gente ver sobre os conflitos internos delas e motivos para estarem ajudando a BB.
Quando elas são derrotadas elas entram para o grupo do protagonista e ficam ajudando nas investigações contra a BB e não recebem mais nenhum desenvolvimento, ficam só lá na escola ajudando o grupo principal.
Eu comentei que a fórmula da gameplay se repete até umas 20 horas, mas quando a gente derrota todas as Sentinels da BB, ela recicla uma personagem que a gente derrota lá no começo do jogo e transforma ela numa nova Sentinel do labirinto e ainda adiciona mais andares ao labirinto.
Aí começa tudo de novo. Eu cheguei ao final do jogo exausto e queria que acabasse logo.
O jogo também é uma Visual Novel, então tem muito texto e diálogos dublados. Isso pode acabar incomodando pessoas que não gostam desse tipo de jogo.
Outra coisa que vale a pena comentar é que o jogo tem muito conteúdo ecchi.
Várias cenas de conotação sexual e bem forçadas e que são usadas como comédia.
Não é à toa que 99% dos personagens são mulheres, então pode ser considerado um "jogo de waifus" e com muita "japonezice". Muitas pessoas podem acabar se incomodando com esse tipo de conteúdo, também.
Algumas personagens praticamente não têm roupa nenhuma, só alguns adereços que cobrem as zonas de risco. É um tipo de design que iria fazer a galera das redes sociais entrarem em fúria e quererem boicotar o jogo, caso fosse lançado atualmente rs.
Recomendado para maiores de 18 anos rs
Pra quê esse exagero todo?
Enfim, o jogo não é ruim, mas pode acabar cansando pela fórmula repetitiva, tem muita leitura de texto e pode acabar irritando alguns.
Tem uma rota verdadeira que, para faze-la, tem que fazer as escolhas certas, então não é algo que pode ser feito na primeira jogatina.
Aí ter que começar o jogo tudo de novo pra fazer a rota original está fora de questão pra mim.