Qual RPG Você está jogando?

Thiago escreveu:

Threads of Fate finalizado!

Esse jogo da ex Squaresoft é bem simples e divertido. É um Action-RPG com elementos de jogos de plataforma, e algumas fases me lembrou um pouco o gameplay de Crash Bandicoot, principalmente quando o personagem tinha que pular em uma plataforma que se move, e ele passava direto e caia.
Enfim, esse jogo foi criado e dirigido pelo Koji Sugimoto, sendo o título original japonês Dewprism, e lançado em 1999, mesmo ano que foram lançados: Final Fantasy VIII, Parasite Eve 2, Chrono Cross e Legend of Mana.
Acho que por causa desses lançamentos mais aguardados e esperados desse mesmo ano, o Threads acabou meio que sendo ofuscado e não recebendo tanta atenção. Todos os títulos citados viraram clássicos e são lembrados até hoje, enquanto o Threads of Fate ficou mais no underground e meio esquecido.
Enfim...

Nós começamos o jogo com a opção de escolher entre dois personagens: Rue e Mint.
Cada um deles vai ter uma narrativa diferente, mas o Rue aparece e interage na rota da Mint e vice-versa. Os eventos da campanha dos dois se complementam.
Os dois personagens têm habilidades diferentes, fazendo com que a jogabilidade seja diferente em termos de combate e exploração das fases.

O Rue pode coletar Monster Coins que, como sugere o nome, são moedas que ele ganha quando ele derrota os monstros, fazendo ele se transformar nos monstros e adquirir as habilidades deles, usando essas habilidades para avançar nas dungeons, fazer puzzles, etc. Rue pode coletar até cinco Monster Coins e se transformar no monstro de escolha, podendo alternar entre até cinco opções de monstros.
Cada monstro tem habilidades e ataques especiais.
Já a Mint tem a habilidade de usar magias usando dois anéis, que é a arma dela. Ela ganha magias novas durante o avanço da jogatina, podendo fazer combinações de magias e habilidades elementais (fogo, gelo, vento, etc), e usando as magias para fazer os puzzles das dungeons.
O jogo não tem EXP nem Level Up, a customização dos personagens se resume somente em compras de armas, que dar para ser compradas na loja em Carona.
O personagem tem somente barra de HP e MP, que vão aumentando toda vez que o personagem leva dano (HP) e usam magias (MP).

A história e jogabilidade são bem simples: Devido à eventos trágicos na vida de Rue e Mint (que eu não vou comentar por spoilers), os dois personagens saem em busca de uma relíquia capaz de realizar qualquer desejo, relíquia misteriosa que foi criada por um povo esquecido chamado de Aeon. Os dois chegam e se acomodam na cidade de Carona, que é o local principal onde a história se passa.
A história é os dois personagens explorando vários locais ao redor de Carona, buscando por pistas dessa relíquia, encontrando personagens que ajudam na busca, um grupo de antagonistas que também desejam o poder da relíquia, e desvendando os mistérios dos Aeons e sobre eles mesmos.

Já a jogabilidade é ir selecionando fases, que são locais que ficam fora dos portões da cidade de Carona e que aparecem à medida que a história avança, tendo que explorar as dungeons, usando as habilidades únicas de cada protagonista para avançar, resolver puzzles, abrir baús e derrotar chefes no final. As fases têm elementos de jogos de plataforma, então são bem divertidas e algumas me lembraram o Crash, que eu comentei no começo.
Como eu já comentei, a jogabilidade e exploração vai mudar dependendo do personagem, mas tanto o Rue quanto a Mint exploram as mesmas fases, mudando somente as cutscenes e interação entre os outros personagens.
Só tem uma fase diferente e que é exclusiva de cada um, podendo ser jogadas somente na rota do Rue e da Mint.
Particurlarmente, eu gostei mais da rota do Rue, por ser mais sério e dramática. A reta final eu achei mais completa e mais desafiadora, enquanto a rota da Mint é mais comédia, até o objetivo dela é dominação mundial.
A fase exclusiva do Rue, chamada de Ghost Temple, é muito melhor do que a fase exclusiva da Mint. Além de ser bem mais longa e com muito mais coisas para fazer.

Outra diferença nas rotas dos personagens é a interação entre Rue e Mint, com uma dupla de vilões chamados Belle e Duke.
Eles são uma dupla alívio-cômico a lá Equipe Rocket, que também estão atrás da relíquia e fazem de tudo para atrapalhar os heróis.
Na rota do Rue, o Duke é o personagem central que fica aparecendo como Boss. Enquanto na rota da Mint, a Belle é a Boss e que fica indo atrás dela.

Threads of Fate é um jogo bem simples e divertido.
Eu recomendaria para quem quiser jogar algo mais leve, sem esperar complexidade ou dificuldade. Até porque o jogo é facílimo e não proporciona nenhum grande desafio.
Os personagens são simpáticos e cartunescos. Os gráficos são bem coloridos e bonitos.
Cada história de personagem leva, no máximo, 10 horas para serem completadas. Então a duração total da aventura fica em torno de 20 horas para concluir, no máximo.

Daniel escreveu:

 

#253

Jogo: Wild ARMs 5
Produtora: Media.Vision
Data de Lançamento: 14/12/2006



Muito bem, pessoal.
Esse foi o RPG do mês que levou mais tempo.

Não à toa, fechei o jogo com 51 horas.
O visual desse quinto jogo é muito bonito. Até por ser um jogo de 2006, pode se ver que o jogo se aproxima muito do limite de hardware do PS2.



Devo confessar que entre Wild Arms 3, 4 e 5, meu favorito foi o terceiro jogo. Tanto a história quanto o enredo do 3 são ótimos, e eu acho as batalhas, tanto as normais quanto as de cavalaria muito bons, e é o jogo que mais usa o fator western em suas raízes. Se for considerar o Alter Code F, então WA1 e WA3 levaram mais em conta esse elemento principal da série, que é o faroeste.



O WA4 e WA5 diferenciaram o sistema de batalha para algo bem mais complexo, principalmente o 5. Eu li, meio por cima duas reviews do quinto jogo. Não estava escrito por lá se o pessoal jogou ou não os anteriores, mas ambos estavam muito aborrecidos com o sistema de batalha.

A principal mudança no quinto jogo, com certeza é a mecânica de HEX, que é um sistema de conjuração de magias. Os jogadores podem criar e personalizar magias combinando elementos diferentes para formar HEXes. Cada personagem tem sua própria lista de HEXes, que podem ser usados em combinação com outras habilidades para criar poderosos ataques.




É algo que demora um pouco para assimilar, pois você também depende dos Tactical Points. Há uma ordem na tela que você pode ver qual personagem ou inimigo irá atacar em seguida, lembrando um pouco o Final Fantasy 10. Os Tactical Points podem ser usados para realizar ações especiais, como interromper ataques inimigos, reviver personagens caídos e aumentar o dano de ataques. Os Tactical Points podem ser acumulados ao longo das batalhas e usados para dar aos jogadores uma vantagem em combate, alterando a ordem de ataque.

O Hex e os Tactical Points tornaram o jogo muito estratégico, e ao mesmo tempo, aumentou bastante o tempo em batalha.

Na questão da história e tudo mais, achei um pouco superior ao Wild Arms 2, que eu considero o jogo mais fraco da série até aqui. O grande vilão do WA5 realmente tem um papel meio fraco, e ele não consegue, pelo menos no meu modo de ver, uma expressão de imposição.



Dean até é um bom protagonista, e junto da Avril, ganham muito destaque nesse quinto jogo. A Avril tem uma característica que pela curiosidade, acaba se encaixando mais no mundo de Filgaia. O enredo é bom, e nisso a Media.Vision sempre soube trabalhar os seus jogos.




Status:

Dean
72
  Twin Fenrir
  Mighty Focus
Mithral Guard
Ryan's Shield
Gold Sun
Castle Wall
Cheerful Girl

Avril
73
Absolute Zero
  Freeze Blade
Queen's Robe 
Witch Badge
Magic Pot
Growth Egg
Chick Badge

Rebecca
72
Pizzicato Pistol
Miracle Striker
Radical Denim
Fast Gunman
Refrigerator
Comet Mark
Moonstone

Greg
72
Dark Silhouette
Shark Sniper
Bounty Guard
Ryan's Shield
Cat's Paw
Fish Badge
Arctic Blade

Carol
71
Miracle Accordion 
Chocolate Rocket
Shining Dress
Comet Mark
Magic Pot
Bronze Moon
Silver Moon

Chuck
71
L23 Pile Bunker
Meteor Strike
Hard Jumper
Castle Wall
Frog Badge
Ryan's Shield
Gold Sun

51:27

fim :

Pois então. Agora só falta jogar o Wild Arms do PSP, o XF.
A série principal foi concluída e gostei muito de ter jogado cada um.

Tem os extras do WA2, 3, 4 e 5 para fazer, mas isso vai levar um pouco mais de tempo e não vai ser por agora.



Por enquanto era isso

Saint Rafael escreveu:

CRIMSON GEM SAGA FINALIZADO!

Esse jogo é 1000 vezes melhor que o Astonishit. O plot twist no final foi de cair o cú da bunda.
O final boss é preocupante, sim. Mas os chefes da sidequest do equipamento do Killian eram muito piores. E eu consegui derrubar os dois depois de mudar minha tática.

Tem new game plus, mas não recomendo fazer, porque a única coisa que manteve foram as skills aprendidas, o resto resetou tudo.

Por conta disso, dou nota 8 muito bem dado.

Vamos ao próximo.