Breath of Fire V: Dragon Quarter - Review

Breath of Fire V: Dragon Quarter



Jogo: Breath of Fire V: Dragon Quarter
Sistema: PS2
Jogabilidade: JRPG
Desenvolvedora: Capcom
Lançamento: 14/11/2002
Idioma:
Tempo de gameplay: 23~30 horas

Breath of Fire V: Dragon Quarter se passa em um mundo onde a humanidade foi forçada a viver no subsolo do planeta, isolados da superfície devastada, devido ao uso indevido de poderosos seres geneticamente modificados, chamados Dragões. A população é liderada por um governo poderoso e opressivo, onde a vida e a sociedade são determinadas por um sistema chamado D-Ratio, que mede a aptidão e o valor de um ser humano desde o nascimento.

Pessoas com D-Ratios de alto valor, podem viver nos melhores e mais elevados setores das cidades, e ter a oportunidade de avançar para posições governamentais de alto escalão, enquanto as pessoas com baixos D-Ratios, são limitadas a viverem nos locais mais profundos e com menos condições financeiras e sanitárias, banidos pela sociedade e sem nenhuma chance de ascenderem à cargos políticos. Uma vez que um D-Ratio é determinado para uma pessoa, sua vida será de bençãos ou infortúnios, sendo impossível de ser alterado.

Após anos vivendo no subsolo, o ambiente se tornou muito poluído, com a poluição do ar desenfreada sendo um grande problema. Pessoas com alto D-Ratios, por viverem perto do topo da cidade, permanecem onde o ar é mais limpo, enquanto as pessoas de classificação mais baixa são forçadas a viver nos setores baixos, onde a qualidade do ar é quase venenosa.



Nesse ambiente hostil, conhecemos o protagonista Ryu, um membro da força de segurança nos subterrâneos, que se envolve em uma conspiração que ameaça a vida de todos os habitantes.
Dragon Quarter inicia nesse mundo pós-apocalíptico, onde Ryu está em uma das cidades subterrâneas, chamada de "Cidade de Endless". Um dia, Ryu é designado a investigar uma área abandonada da cidade, e acaba descobrindo um misterioso laboratório subterrâneo.

No grupo de Ryu também está Bosch, um outro oficial da equipe de segurança. Bosch é um personagem forte e determinado, que é leal à cidade e a seus habitantes, e está disposto a arriscar tudo para protegê-los.



Durante sua investigação, Ryu encontra uma jovem misteriosa chamada Nina, que é procurada pelas autoridades da cidade. Ryu, que se sente comovido pela condição que se encontra Nina, decide ajudá-la a escapar da cidade, o que o leva a se envolver em uma conspiração que pode levar à destruição de todo o subterrâneo.

Nina é uma personagem que se encontra fraca e com risco de morte, necessitando alcançar locais mais altos, onde o ar é mais limpo, para poder sobreviver. Ela possui poderes mágicos e, aparentemente, tem conexões com a conspiração que ameaça a cidade. Nina se torna um alvo das autoridades do governo, e Ryu decide ajudá-la em seu percurso, rumo ao topo da cidade. Nina se torna um elemento central da trama, e seu passado e verdadeiras intenções são gradualmente revelados.

Ryu e Nina irão ser acompanhados por Lin, em determinado momento. Ela pertence ao grupo conhecido como Trinity, que tem como objetivo derrubar o governo opressor. Assim como Ryu, Lin se comove com a condição de Nina e decide ajudá-los, ao mesmo tempo que busca a destituição dos governantes.



O sistema de batalha de Dragon Quarter é um pouco diferente do que em outros jogos da série Breath of Fire. O jogo usa um sistema de batalha por turnos, onde cada personagem tem uma barra de AP (pontos de ação) que determina quantas ações eles podem realizar durante a batalha.







Uma das características únicas do sistema de batalha de Dragon Quarter é o "Break System". Quando o jogador usa habilidades especiais e combos, ele ou ela acumula uma porcentagem de poder que representa a força da evolução do dragão de Ryu. O medidor pode ser aumentado em até 200% e é usado para desbloquear as habilidades de transformação de Ryu, que são cruciais para a batalha.



O jogo recebeu muitos elogios pela trilha sonora, composta por Hitoshi Sakimoto, que trabalhou em vários jogos famosos, incluindo Final Fantasy XII e Vagrant Story.



Dragon Quarter apresenta vários finais diferentes, dependendo das escolhas que o jogador faz durante o jogo. Cada final oferece uma perspectiva diferente sobre a trama e sobre o destino dos personagens principais.

O final "normal" ocorre se o jogador chegar ao final do jogo sem cumprir certos requisitos específicos. Este final oferece uma conclusão sombria e um tanto ambígua para a trama, deixando muitas perguntas sem resposta e sugerindo que a luta dos personagens principais pode ter sido em vão.

O final "bom" ocorre se o jogador cumprir certos requisitos específicos, incluindo encontrar e decifrar vários itens e segredos espalhados pelo jogo. Este final oferece uma conclusão mais satisfatória para a trama, com um final feliz para alguns dos personagens principais e um vislumbre do mundo além da cidade subterrânea.

O final "excelente" é considerado o melhor final do jogo e é alcançado se o jogador cumprir todos os requisitos necessários, incluindo terminar o jogo em um tempo muito curto e sem usar muitos itens de cura. Este final oferece um final feliz para todos os personagens principais e respostas para muitas das perguntas que surgem ao longo do jogo.


Breath of Fire: Dragon Quarter é um JRPG inovador e desafiador que se destaca em vários aspectos. Sua história complexa e madura, combinada com seu sistema de batalha único, o torna uma experiência de jogo interessante.

O jogo tem um sistema de progressão que incentiva a repetição do jogo e exploração, com múltiplos finais disponíveis, dependendo das escolhas do jogador. Isso dá ao jogo uma grande quantidade de rejogabilidade, e a experiência do jogo pode mudar significativamente dependendo das escolhas do jogador, em cada NewGame+

Os personagens do jogo são bem desenvolvidos com histórias e personalidades únicas. Ryu, Nina e Lin são todos personagens jogáveis com habilidades únicas, e o jogador deve aprender a usar suas habilidades e estratégias para avançar no jogo, ao mesmo tempo que se torna impossível não se sensibilizar com os três personagens, principalmente pela história e objetivos da Nina.

No geral, Breath of Fire: Dragon Quarter é um jogo de RPG bem equilibrado, com bons desafios para quem conseguir fazer o melhor final. Muitos fãs da série torcem o nariz para o jogo, mas Dragon Quarter é definitivamente um jogo que vale a pena experimentar.



Notas:
História: 9/10
Gráficos: 8/10
Som: 9/10
Sistema de Batalha: 8/10
Dificuldade: 8/10
Total: 8,4


Eu quero ver o céu,
Com toda a sua vastidão,
Com todas as suas cores,
E toda a sua imensidão.

Quero ver as nuvens brancas,
Flutuando pelo ar,
E o sol dourado,
Que as faz cintilar.

Quero ver a lua prateada,
E as estrelas cintilantes,
Brilhando no escuro,
E iluminando os amantes.

Quero sentir o vento frio,
E as gotas da chuva cair,
E contemplar o céu,
Enquanto deixo o tempo fluir.

O céu é um lugar mágico,
Que sempre me fascinou,
E eu quero ver toda a sua beleza,
Enquanto a vida continuar.

Nunca joguei esse. Depois do IV eu fiquei sem saber nada da franquia, mas a história parece interessante e se os personagens são desenvolvidos já é positivo, porque os personagens são o que eu mais gosto e considero em uma obra de ficção.

Me parece que esse não tem pescaria rs.

@Thiago
De minigames, ele possui algo relacionado ao reino de fadas, como no BOF3 e BOF4, mas de modo diferente.
O mundo das fadas é chamada de colônia, e você cria formigas que irão expandir o reino cavando túneis e achando itens. Eu até cheguei a fazer os minigames do BOF3 e BOF4, mas quando joguei o BOF5 não curti muito, e aí deixei de lado.

O fato também de não poder usar o poder de Dragão do Ryu no jogo, pois você é penalizado toda vez que faz, influenciando o final, também é bem complicado de gostar. Um jogo BOF e você não pode usar o poder de dragão do Ryu foi um pouco mal pensado ao meu ver.

Mesmo assim, eu acho a história do jogo e enredo formidáveis.
Acho que a sociedade vive em um lugar e de um modo que faz ser mais pesado do que a Shinra era no FF7.

@Daniel Pois é, achei bem paia não poder usar os poderes do Ryu, isso vai até contra o título da franquia: Breath of Fire.

E lendo a história só me veio a mente a Shinra e a desigualdade social, que é um tema tanto nesse quanto em FF VII.

E eu jogando o Crisis Core com personagens trabalhando para a Shinra...
Coitado do Zack, não sabe é de nada rs.

@Thiago
Eu gostaria muito que houvessem lançado o mangá dessa história do Dragon Quarter.
É o jogo com história mais complexa ao meu ver, e abertas há muitas interpretações.
E a parte em que o mundo é totalmente devastado, anos antes do jogo iniciar, poderia ser melhor falado, principalmente mostrando quem os controlava, pois só sabemos que é algo que começou com os experimentos vistos em BOF4, principalmente com a irmã da Nina daquele jogo...

Muito se especula que essa nina do BOF5 seja a Elina reencarnada, ou um experimento feito a partir dela.
Mas é mais boatos, sem nenhuma comprovação.

Isso explicaria ela não aguentar a poluição daquele lugar da mesma forma que os outros humanos vivendo ali.
Como também ela aparecer justo naquele laboratório.
Mas aí acabamos só na especulação.

De mangás, temos referente ao primeiro jogo, e ele é muito bonito.

E o que pouca gente sabe, é que há um mangá seguinte, contando a história após o término do primeiro jogo.
Este não é tão bem desenhado, mas para quem curtiu a história do jogo, é uma grande oportunidade de se inteirar.

Há o mangá do segundo jogo também, mas não li ainda.

BOF3 não tem mangá, mas em compensação, o mangá do BOF4 é tudo de bom.

@Daniel Gostei mais da teria de ela ser uma experiência do que reencarnação.
Faz mais sentido com o que foi mostrado no 4, e o lance de reencarnação fica muito romântico e Disney demais, na minha opinião.
Mas eu achei a premissa interessante.

Eu li o mangá do 4. e nem sabia que tinha dos outros. Vou atrás depois.

@Thiago
Na época do Orkut, havia um rapaz que traduziu todos os mangás.
Acho que era KNX que ele botava no nome.

Ele participava da "Bafo de Fogo", e algumas vezes na RPG Players.
A maior em inglês era Dragon Tear, que fechou também.

O que se perdeu de teorias nesses dois ambientes, foi muita coisa.
Pena que a Bianca e a Jaqueroll seguiram fora dos mundos dos games.

Raramente falei com a Jaque no linkedin em todos esses anos.

Havia uma teoria muito boa.
A cidade subterrânea onde Ryu está é chamada de Endless, e aí já lembramos de BOF4 sobre como eram chamados os Deuses e onde era o local de invocação.

O laboratório onde a Nina aparece é muito estranho, e nunca se soube como efetivamente ela aparece ali.
Aí é especulação, infelizmente, mas o povo acreditava que ali era o local onde os habitantes de Chek faziam as cerimônias.




Isso é eu puxando na memória também depois de 10 anos. Acho que era meio assim a teoria

@Daniel Eu achei o mangá do primeiro jogo.
Uma pena que perdeu tanta coisa legal e interessante.
E me deixa triste de ver que pessoas que gostavam de jogar, não jogam mais ou deixaram a mídia .
Eu não consigo me imaginar deixando de jogar kkk.

@Thiago
Pior que a fronteira dos 20 para 30 anos faz o povo ir se despedindo dos games.
Às vezes o povo continua jogando, mas migram para outros gêneros. Aí o RPG vai ficando de lado.

Acho que a partir dos 13~14 anos eu comecei a jogar RPGs, e só fui parar uns 3 anos atrás onde aconteceram muitas coisas.

Mas esse último ano que retornei à jogatina, rapaz, nunca foi tão expressiva.
Terminei muitos jogos e continuo com tudo