Depois de alguns dias treinando a mecânica do jogo, consegui melhorar meu desemprenho nas batalhas e deslocamentos que o jogo exige. O sistema do jogo em si é simples, mas precisamos antever alguns movimentos dos inimigos para poder se esquivar ou defender corretamente, enquanto que para atacar, não se exige tanta precisão.
AberturaHavia um pequeno país chamado Verdite cercado por uma floresta profunda, cercado por neblina e ventos ferozes. Nos tempos antigos, quando uma grande batalha era travada e muitos morriam, Verdite foi salva por uma pessoa que desapareceu na floresta. Apenas o nevoeiro da floresta sabia quem era essa pessoa... Os cidadãos chamaram seu salvador de Dragão da Floresta e construíram um santuário e homenagearam essa pessoa lá. Eventualmente, apenas uma lenda permaneceu e o Santuário foi transformado no Cemitério Real e tudo ficou em silêncio. Mas, diz a lenda, "Algum dia o Dragão da Floresta retornará, trazendo artefatos mágicos". No entanto, a hora ainda não chegou e o Santuário dorme profundamente... Primeiro andarO jogo se inicia com nosso herói já dentro da dungeon, e por ali nossos movimentos iniciais já vão nos acostumando com o que será de nossa jogatina. Aproveito e faço uma boa varredura pelos menus do personagem, verificando equipamentos, status e itens que estão à disposição.
Vamos a um pequeno detalhamento acerca ações:
Pad direcional: Move para frente e para trás. Gira em um círculo para a esquerda ou para a direita. Essa parte faz senti
Select: Abre o Menu.
Start: Pausa o jogo.
L1: Caminha lateralmente à esquerda.
R1: Caminha lateralmente à direita.
L2: Olha para cima. Isso é necessário para mirar em determinados alvos.
R2: Olha para baixo.
X: Abre o Status (Menu).
Quadrado: Conjura magia.
Triângulo: Ataque com arma equipada.
Círculo: Examina objetos ou paredes, confirma as opções do menu. Fale com os NPCs.
De posse da movimentação do personagem, podemos começar nossa jornada, e não temos aparentes impeditivos para onde ir. Entendo que haja muita exploração por esses cenários, pois logo, ao ficar explorando/pesquisando, vou tendo diferentes sons e algumas esporádicas notas de informação. Sigo a trilha inicial e encontro uma sala com um baú e um guerreiro esqueleto o guardando. Penso, logo existo, como diria o filósofo, e com a minha espada tento derrotar o inimigo: leve engano. Foram dois ataques dele, e o primeiro game over do jogo me aparece.
Tento novamente, e dessa vez esse esqueleto me paga. Agora temos o grande aprendizado do jogo: como batalhar com os inimigos. Parece muito complicado no começo, mas há nesses inimigos um padrão de ataque e movimentação que não se diferencia muito não. Quando você entende e capta essa movimentação, ao menos você consegue ir se mantendo vivo enquanto encontra brechas e velocidade para contra-atacar. Estamos no primeiro inimigo, e enquanto seja apenas um deles contra mim, é possível enfrentá-lo, desde que não se apresse ou se afobe.
Minha petulância em querer derrotá-lo, vai aos poucos se desfazendo. Creio que seja muito para mim nesse momento. Nem toda a minha magia nele surte efeito, e o MP logo está vazio, e eu preciso de ataques físicos e de aproximação para tentar derrotá-lo. Bom, são 4 game overs. Hora de mudar de tática. Tenho que pegar esse baú, e tenho que fazer sem que ele me ataque duas vezes. Vou pelo lado da sala, fazendo com que ele me acompanhe, e então vou ao lado oposto adentrando, enquanto abro o baú e dou de cara com um Small Shield escondido. Agora é correr e fugir do esqueleto. Pelo menos aqui, o inimigo não percorre longos percursos atrás de você, então ele ficará apenas nessa sala. Uma vez fora, estamos livres, e depois de tanta dificuldade, certamente já aderimos à uns 20% das dificuldades que o jogo venha nos apresentar. Muito provavelmente, há inúmeras pessoas que desistem logo nesse início, então quis detalhar bem ele.
Vou percorrendo o restante das dugeons e vou encontrando cadáveres de outros soldados e alguns barris contendo Medicine Herbs. Há várias lápides por esse caminho, mas as descrições nelas não nos trazem muitas informações. Encontro então o segundo inimigo do jogo. Dessa vez, uma espécie de morto-vivo ou múmia. Ele não carrega nenhum armamento, então me arrisco numa batalha.
É isso! Boas espadadas nele e me esquivo de todos seus ataques. Foi demorado, mas derrotei e ele, que me deixou uma Knight Sword e algum pouco ouro.
Estou no caminho certo. Agora é seguir o mesmo procedimento:
- Encontrar o novo inimigo;
- Ter conhecimento do terreno e dos obstáculos que há na sala.
- Não ter pressa com o inimigo. Deixe o vir para cima e estude o padrão de seus ataques. Há sempre um padrão;
- Vá atacando entre as brechas que há entre o ataque inimigo.
- Repita até derrotar o inimigo.
Vamos explorando mais o terreno, enquanto vamos descobrindo mais itens e inimigos. Não são muitos os Dungeon Crawlers existentes como Action RPGs. Meses atrás eu joguei o jogo Brandish para o PSP, que também é um ARPG, mas ele se distingue por ser ambientado em 2D. Em termos de 3D, esse é o meu primeiro jogo desse estilo, já que os jogos Souls são em espaços abertos e não limitando-se dentro de andares.
Há alguns encontros aleatórios bastante incomuns no jogo. Essa igreja em meio há tantos inimigos é bastante peculiar. Fico imaginando como o padre consegue viver ali, haha. De qualquer modo, temos uma sidequest com esse encontro, onde nos é solicitado encontrar sua Golden Croiss. Curioso, mas há uma cruz de ouro na parede onde podemos salvar o jogo.
Seguindo caminho, encontro o local de venda de itens e equipamentos. Assim como a igreja, eles também moram em um local arrodeados de inimigos. Não sei se haveria um modo, no meio de Dungeons, de fazer vilas e lojas de uma maneira melhor, que não ficasse estranho. Mas assim é King’s Field, e pontos como esse não chegam a atrapalhar, apenas não se parecem encaixar dentro da pequena história que se propõe o jogo.
Novo inimigos aparecem, agora que estamos avançando. Todos fáceis, sem nenhum tipo de dificuldade.
Vamos colhendo itens normais conforme vamos derrotando esses inimigos, assim como encontrando outros mais importantes conforme avançamos pela Dungeon. Há caminhos muito entrelaçados, e quando a quantidade de monstros começa a aumentar de uma vez, é sinal que estamos em um teste do tipo mini boss para conquistar um item mais especial.
Agora temos a revanche. Estou muitos níveis acima do que foi no começo do jogo, e estou super equipado com os itens que consegui no início do jogo. Esse esqueleto tenta me atacar, mas é o mesmo padrão do início do jogo. Já estou acostumado, e nada me atinge por causa da esquiva. Com meus meus ataques ele logo cai. É a grande vitória até então.
Agora tenho então o mapa em mãos. Ele havia sido mencionado anteriormente pelo pai do homem morto.
Podemos explorar melhor a área.
Com acesso a todo território do primeiro andar, exploro todos os cantos e obtenho armas melhores além dos itens das sidequests. É hora de finalizar esse andar.
Nota rápida: longe de ser um jogo de dificuldade Souls like. É um RPG produzido em 1994 no início da era 3D, e a programação dele é bem básica. Certamente os inimigos do início do jogo tendem a ser difíceis, principalmente o primeiro esqueleto, mas se você conseguir avançar ali, o resto não será nem um pouco difícil. Devem haver 5 ou no máximo 6 tipos de inimigos nesse andar, sempre com o mesmo padrão de movimentação e ataque. Chega um momento que você passa por cima, quase que literalmente, devido a diferença de força para eles. São inimigos fáceis e que dão muita experiência e itens de cura, fazendo o trajeto ficar muito fácil.
Na próxima postagem, sem data ainda, teremos o segundo andar.