Fire Emblem: Sword of Seals ainda tem de berço um pouco da criação do
Shouzou Kaga, criador da série, e atualmente sócio majoritário da empreasa
Tirnanog.Sword of Seals seria lançado para o N64 como
Fire Emblem: Maiden of the Dark após a saída de Shouzou, mas este não receberia nenhuma bonificação nos lucros do jogo que desenvolveu. Processo vai, processo vem. Shouzou processa a Nintendo e Intelligent Systems por trabalharem em um conteúdo de sua autoria. Nintendo e Intelligent Systems processam Shouzou por estar trabalhando em jogos de estruturas idênticas e patenteadas da empresa.
Após anos de cafezinhos e advogados bem pagos, a Nintendo conseguiu através do "jeitinho japonês" resolver a parada: Lançou o jogo para um sistema na qual Shouzou não havia trabalhado, o GBA, alterando os sprites e traços dos personagens, desvirtualizando nos tribunais qualquer possibilidade de retaliação do autor, já que a própria linguagem de programação do N64 e GBA eram totalmente incompatíveis.
Fire Emblem: Maiden of the Dark para N64. Além de ter perdido a causa nos tribunais, Shouzou ainda levou mais uma da Nintendo: Seu jogo lançado
para PS1, Tear Ring Saga, teve aceito nos tribunais a reclamação da Nintendo sobre violação de patentes.
Tirnanog foi condenada a pagar uma multa por volta de 1 milhão de doletas na época, mas o juiz não aceitou a petição da Nintendo para que os jogos fossem retirados das lojas japonesas.
Tear Ring Saga copiou o sistema de Fire Emblem? Não, bem capaz... No fim, a Nintendo seguiu com a série alcançando inclusive destaque ocidental, e o Shouzou acabou lançando apenas mais um jogo que foi em
2005 para PS2: Berwick Saga.Berwick Saga para PS2 em 2005. Berwick Saga não alcançou os fãs como Shouzou esperava. A remodulação de sistema de batalha e cenários para se adequar às patentes da Nintendo, não surtiram efeito, e Shouzou nunca mais apareceu na produção de outro jogo.